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1º dia, 29 de novembro
CONTEMPLAMOS COM MARIA IMACULADA
"A DANÇA CRIADORA E CRIATIVA DE "DEUS SÓ". TRINDADE, AO REDOR DO FOGO..." nOS LANÇA AO RISCO DE SONHAR, CRIAR, DESENHAR E MOLDAR JUNTAS/OS EM RECIPROCIDADE.
Hoje, ao começarmos a rezar a novena à Imaculada Conceição, fazemos parte deste encontro de almas e corações que decidem celebrar e sentir em comum-União. Cada uma/um a seu ritmo, com suas maneiras e meios, mas unidas/os pelo mesmo Carisma.
Todas/os somos chamadas/os a deixar que nossos Horizontes nos inspirem, se tornem voz e nutram o Encontro.
Como Irmãs e Leigos, nos animamos a olhar sinodalmente nossa caminhada rumo ao 44º Capítulo Geral; e AO REDOR DO FOGO como a Grande Comunidade Azul a caminho que somos para celebrar a Imaculada Conceição, queremos continuar escolhendo o discernir e o agir, o abraçar as diversidades, o sustentar as esperanças e os sonhos de tantas/os, encorajá-las/os, continuar comovendo-nos.
Este horizonte inspirador "trinitário" está ligado à experiência vivida por Maria na Visitação, no Magnificat e de Emilie em suas conversas com seu pai.
No ventre de Maria Imaculada, a Trindade nos abraça, nos torna uma/um em sua natureza, se torna dança divina de três pessoas que se amam, que se acolhem tão plenamente que cada uma se torna "uma" com as outras. Ela nos oferece em seu mistério um modelo de comunhão social para a comunidade Azul, para o mundo.
Ela nos chama a criar comunidades que respondam a esta dança doadora de vida e geradora de amor, de modo que possamos dizer: "a Trindade é a melhor Comunidade".
(Sugerimos esta canção em espanhol ou você pode escolher a apropriada em seu idioma:
https://www.youtube.com/watch?v=Acl43Ht_cxw)
Convidamo-nos neste primeiro dia a peregrinar com Maria Imaculada e Nossa Boa Madre a Hauterive e a imaginar uma confidência dela junto à Mesa de pedra.
"Esta mesa de pedra! É um símbolo para mim.
Conhece meus segredos e minhas buscas, meus sonhos, meus projetos...
Desde muito pequena eu adorava sentar-me nela; era a nossa mesa de jogos e discussões. Anos mais tarde, já adolescente, eu me sentava para ler e sonhar... para mim é a mesa das minhas interrogações, das minhas dúvidas, dos meus sonhos, de vislumbrar possibilidades, dos meus temores e inseguranças diante de diferentes caminhos para o futuro.
Chegou um momento em que me encontrei, no meio da escuridão e da luz, vivendo com as irmãs vicentinas, que tinham uma comunidade em Castres. Tomar tal decisão era um assunto sério. Percebi que precisava compartilhar minhas buscas e minhas dúvidas. A Virgem de Hauterive me ajudou a ver cada dia mais claro qual era meu caminho, minha escolha para ser eu mesma e experimentar a alegria de estar em meu lugar, mas também precisei que outras e outros se sentassem comigo à mesa.
Falei longamente de meus projetos com minha amiga e confidente Coraly, consultei um amigo padre e uma tarde encontrei papai lendo no jardim, sentado à minha mesa... Tomei coragem e lhe contei meu segredo: "Papai, eu quero ser Irmã da Caridade, quero servir os pobres". O diálogo foi difícil, ele não me compreendeu e sua proposta foi de consultar a opinião de outras pessoas, entre elas minha tia e meus irmãos Leontine e Ludovico...
Somente meu coração e minha mesa de pedra sabem como me custou aceitar a proposta que me fizeram: esperar quatro anos... mais uma vez, a Virgem sustentou meu ânimo (...)
Esse tempo de espera me ajudou a fortalecer minha escolha em meio a questionamentos e dificuldades, a perceber a importância da ajuda de outros em momentos-chave de escolhas e decisões.
Um amigo de minha família, ao saber da minha decisão, me apresentou a possibilidade de um projeto diferente: criar algo novo, fundar uma comunidade para cuidar especialmente das meninas, as jovens de Castres que precisavam de acompanhamento, ajuda, apoio... mais uma vez os questionamentos, as dúvidas, discernir qual era o meu caminho. Não é fácil tomar decisões sérias, concretizar um projeto.... Finalmente, fui vendo com mais clareza, meu coração foi se acalmando e concretizei meu sonho. Ao longo dos anos, eu me encontrei diante de muitas encruzilhadas e minha mesa de pedra foi o ícone que acompanhou minhas buscas. "
(Adaptação de: Emilia Calvo do texto de Coraly de Gaïx em "Minha Emilie")
A Palavra também nos acompanha e ilumina (Lucas 14:13-17).
"Ao contrário, quando der um banquete, convide os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos. Abençoado seja você se eles não puderem lhe pagar. Você receberá sua recompensa quando os justos ressuscitarem. Um dos convidados que estava sentado à mesa com Jesus exclamou: "Que bênção será participar de um banquete no Reino de Deus"! Jesus respondeu com a seguinte história: "Um homem preparou um grande banquete e enviou muitos convites. Quando o banquete estava pronto, ele enviou seu criado para dizer aos convidados: 'Venham, o banquete está pronto' ....
Fazemos um momento de silêncio, deixando ressoar no coração o que ouvimos:
Estamos sentadas/os junto à mesa, ao redor do fogo...
Sentimos/Pensamos: a COMENSABILIDADE - comer juntas/os. Ajuda-nos a pensar na raiz do que este convite significa; (con) significa compartilhar, e (mensa), mesa. Compartilhar a mesa. Na Palavra descobrimos e reconhecemos que é Deus quem prepara a mesa para nós, uma mesa inclusiva, cheia de histórias, festas, celebrações, projetos e sonhos. Ali percebemos seu coração misericordioso e compartilhamos o Pão da Vida.
Continuamos compartilhando o que vimos refletindo na mesa "da Palavra" e ao redor do fogo.
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Como preparamos nossa mesa para compartilhar com outras/os?
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A quem convidamos para compartilhar em nossa "mesa" diária?
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O que permitimos que aconteça ao redor de nossa mesa?
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Que novos sonhos, horizontes, vamos percebendo à mesa e ao redor do fogo?
Vamos tomando consciência de cada uma de nossas perguntas, temores, desafios...
Por isso, dizemos neste primeiro dia da Novena:
Todas/os juntas/os, renovamos o desejo do encontro.
A "mesa de pedra" nos acompanha novamente, como anúncio de uma comunidade sinodal que avança, que é capaz de fazer memória, rever-se, reconsiderar-se, projetar-se e celebrar o que foi vivido. Mesa de Encontros, de conversas transformadoras", onde cada uma/um escutará sua própria voz e a voz de muitos outros que livremente acrescentarão olhares, pontos de vista...; constituindo-se parte dela e deixando sua marca.
Todos nós juntos, no grande baile da vida
Ao redor do fogo, queremos continuar reunindo-nos ao calor de uma mesa servida, ao calor da festa de Maria Imaculada, do próximo Capítulo.
Este calor sustenta o ânimo no caminho, dá a possibilidade de continuar as conversas comunitárias, de revitalizar nossa vida e estreitar laços que nos tornem mais irmãs e irmãos, tomando decisões ousadas e corajosas.
Como comunidades, somos parte da "dança" e do caminho de Deus.
Caminhemos juntas/os!
E digamos a nossa Mãe:
Maria Imaculada, nova mulher de olhar limpo
Ao iniciar esta novena, estamos reunidas/os e te pedimos
que te juntes à roda do encontro junto à mesa e ao redor do fogo
Acompanha-nos a sonhar e projetar Juntas/os.
Ensina-nos a superar temores e individualismos.
(Cada pessoa pode expressar, seus pedidos
e agradecimentos a Maria Imaculada)
Sentimos um apelo: Coragem, temos muito por fazer!
E juntas/os nos animamos a nos colocarmos a caminho. Amém
2º dia – 30 de novembro
"A mística dos olhos abertos nos revela o sonho de Deus, a Oikós (casa comum), e nos permite contemplar "Deus em todas as coisas e todas as coisas em Deus".
Acolhida :
Bem-vindas/os a este momento de graça. Ao chegar aqui, tu és convidada/o a abrir bem os olhos e olhar cuidadosamente para tudo o que puder ver, tanto os grandes quanto os menores detalhes.
Introdução:
Hoje iniciamos nosso segundo dia de novena em preparação à Solenidade da Imaculada Conceição e ao 186º aniversário da fundação das Irmãs Azuis. Baseando-nos nos Evangelhos e nos Horizontes Inspiradores de 2018, meditamos sobre o tema: "a mística dos olhos abertos nos revela o sonho de Deus, a Oikós (casa comum), e nos permite contemplar "Deus em todas as coisas e todas as coisas em Deus". Invoquemos o Espírito Santo para que Ele abra nossos olhos interiores.
Canto ao Espírito Santo: à escolha
Reflexão sobre o tema
A mística dos Olhos Abertos estabelece uma nova ordem de relação de fé que implica uma abertura em dois movimentos, o externo e o interno.
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Para ver, é preciso primeiro decidir abrir fisicamente os olhos, e estes precisam ser saudáveis para reproduzir uma visão o mais próximo possível da realidade.
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Para ver interiormente, é preciso ajustar-se ao olhar de Deus, ação que se torna possível pelo sopro do Espírito. Ter o olhar de Deus sobre si mesma/o, sobre a criação, sobre toda criatura, sobre mim. Este olhar divino que fecunda o meu olhar me abre para uma nova relação que torna Deus transparente, ou, como dizia Santa Emilie, um olhar que vê e faz ver Deus Só em tudo.
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Neste mundo tão rico, diversificado, cheio de oportunidades de vida, mas também cheio de sombras e morte. Neste mundo onde uma minoria - a COP27 - decide o futuro de todos, precisamos abrir nossos olhos físicos e interiores para ver Deus que está aí e que nos chama a sair para nos juntarmos a Ele. É habitados por sua presença que este mundo, o nosso, é chamado a se transformar nele.
A mística dos olhos abertos é um caminho sinodal porque ela promove a escuta e a abertura. Ela cria laços novos, relações mais humanas e fraternas onde Deus se reconhece a si mesmo.
Palavra de Deus: Cântico dos três jovens (Hino do universo), Livro de Daniel 3,49 – 90.
Convidamos cada pessoa, grupo ou comunidade que lerá ou proclamará esta Palavra de Deus a olhar física e interiormente a mística dos olhos abertos contida neste hino da Bíblia. Mesmo no coração da fornalha, Deus está com seu povo e o salva.
Tempo de Interiorização
Em companhia de Maria Imaculada e de Santa Emilie, eu olho interiormente minha vida, minha comunidade, meu entorno próximo e distante. Eu olho para a aldeia global e deixo o Espírito Santo mover minhas entranhas e me colocar em saída missionária.
Tempo de partilha
Cada pessoa compartilha o que viu externa e internamente. O que a moveu suas entranhas e a fez sair como Maria na anunciação, na visitação, em Caná, ao pé da cruz, na manhã da ressurreição.
Conclusão
A "Oikos" ou casa comum, este mundo que Deus criou e nos ofereceu, não pode viver e florescer sem Ele. A mística dos olhos abertos nos convida, como Maria Imaculada e Santa Emilie, a encontrá-lo onde Ele já está presente, especialmente nos pobres, nos pequenos; lá onde em nossas próprias vidas também há fraturas, fragilidades... Abramos os olhos, Deus nos precede ali.
Canto final mimado pelos alunos de CSMJG/ Libreville
Ref : Mbolo wé, mbolo wé, mbolo Maria Mbolo wé (Oi, Maria em língua gabonesa)
1. Te saudamos, Maria, te bendizemos, Maria
2. Te aclamamos Maria, te louvamos Maria
Todos somos "Myriam", ou seja, os favoritos de Deus. A mística dos olhos abertos nos convida a todos a ver em nós mesmas/os e em cada pessoa uma "Myriam".
3º dia, 1º de dezembro
“Uma nova comunidade é possível, tecida por laços que nos ajudam a cuidar uns dos outros e fomentar processos de perdão-reconciliação”
Introdução
Na escola de Maria Imaculada que acolheu em si uma vida nova, ao anúncio do Anjo, possamos repetir com ela: ''EU SOU A SERVA DO SENHOR''. Preparemo-nos para deixar espaço para que o Espírito atue em nós, construa em nós e conosco esta nova comunidade que desejamos. Que ele seja o protagonista para descobrir o caminho que permite à nossa congregação ser cada vez mais um espaço de pertença, um lugar de amadurecimento e crescimento, de inspiração para viver segundo o sonho de Deus, em abertura e disponibilidade.
Música: a primeira a caminho.
O primeiro no caminho Maria, você nos conduz
Arriscar o nosso sim aos imprevistos de Deus
E aqui é semeado em barro incerto
Da nossa humanidade Jesus Cristo, filho de Deus.
Caminha conosco Maria em nossos caminhos de fé
São caminhos para Deus, são caminhos para Deus.
O primeiro a caminho com pressa você corre
Profeta daquele que tomou forma em você
A palavra surgiu, você é sua ressonância
E você supera os males para levar sua voz.
Caminha conosco Maria no caminho do anúncio
Eles são caminhos para Deus, são caminhos para Deus.
Reflexão
Queremos assumir com coragem, humildade e esperança as tensões inerentes a toda vida comunitária e familiar. Temos consciência de que devemos criar relações e espaços que privilegiem e promovam o respeito pela diversidade, pertença e corresponsabilidade. Isso envolve abandonar os paradigmas obsoletos da vida religiosa. Apercebemo-nos de que por vezes a nossa linguagem, a nossa forma de nos organizarmos e vivermos as nossas relações assentam em critérios pouco condizentes com as mudanças e o processo de transformação que defendemos. A partir de agora, queremos acolher, com abertura e disponibilidade, a liderança do Espírito para que incendeie os nossos corações com o desejo de comunhão. (Horizontes nº 24)
palavras de Emilie
“Se a caridade não vos une como o cimento une as pedras de um edifício, não podeis estar unidos a Jesus Cristo, porque o seu Espírito não reside onde reina a divisão [...] Acostumai-vos a não julgar as vossas irmãs; fale deles apenas para falar bem deles; procure ignorar suas faltas e interpretar em boa parte tudo o que eles fazem[...] Prestem reciprocamente, e com uma polidez baseada na caridade, todos os serviços, pequenos ou grandes, que precisarem, e recebam com humildade e gratidão aqueles que são devolvidos a você". (Dir. Spi cap14)
Silent Time (música de fundo)
Palavra de Deus: Mt 24,44-47 “ Portanto, esteja pronto”
“Portanto, preparem-se vocês também: é na hora em que vocês não pensarão nisso que o Filho do homem virá.
E o servo fiel e sensato a quem o senhor confiou o povo de sua casa, para dar-lhes comida no devido tempo?
Feliz é este servo que seu mestre, ao chegar, encontrará agindo assim!
Amém, eu vos digo, ele o colocará sobre todos os seus bens. »
Internalização
Estar pronta, ou seja, preparada interiormente pela fé, pelo amor, para receber o Filho do Homem e para receber minhas irmãs em comunidade.
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O meu modo de vida dentro da minha comunidade promove a comunhão fraterna?
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Estou ciente de que "se eu não queimar, outros morrerão congelados?" (Francois Mauriac)
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O que significa cuidar para mim? Onde estou?
Compartilhando o tempo
Magnificat.
Deus é fiel às suas promessas, a Santíssima Virgem nunca duvidou. Com ela, regozijemo-nos em Deus, nosso Salvador.
Taizé Magnificat Anima Mea Dominum
https://www.youtube.com/watch?v=X-6k6qTOMvE&t=65s
A minha alma exalta o Senhor,
exulte o meu espírito em Deus, meu Salvador!
Ele se curvou sobre seu humilde servo;
doravante, todas as eras me chamarão bem-aventurada.
O Todo-Poderoso fez maravilhas por mim;
Santo é o seu nome! Seu amor se estende de era em era
sobre aqueles que o temem.
Distribuindo a força de seu braço, ele dispersa a soberba.
Ele derruba os poderosos de seus tronos, ele exalta os humildes.
Ele enche de bens os famintos, despede os ricos de mãos vazias.
Ele levanta Israel, seu servo, ele se lembra de seu amor,
da promessa feita a nossos pais por Abraão e sua raça para sempre.
Glória ao Pai...
4º dia, 2 de dezembro
A terra clama de amor por toda a criação e "o grito da terra é o grito dos pobres.
(cf. LS 49)
Recepção: Uma pessoa entra carregando um prato com terra.
Canção:(Uma será a mesa, mãe terra ou outra, relacionada à terra)
A terra é nossa mãe: https://www.youtube.com/watch?v=2W3Av6O7dWU
A terra é nossa mãe, esta canção volta para ela A terra é nossa mãe, esta canção volta para ela │
He-y yun-ga ho~yun-ga, He-y yung yung:|
(Versão francesa da música The earth is our mother, da tribo Ojibwa-Cree (tradução, arranjo, interpretação e produção: Gabriela Nehmert)
Enquanto cantamos, circulamos a terra para que todos possam tocá-la.
Reflexão sobre o tema
“Tudo está interligado”, insiste o Papa Francisco sobre o cuidado da criação. São vários os números em LS em que o Papa insiste neste princípio fundamental estruturante de toda a realidade (LS: 16,).
"Por exemplo, a íntima relação entre os pobres e a fragilidade do planeta, a convicção de que tudo no mundo está intimamente interligado, a crítica ao novo paradigma e às formas de poder derivadas da tecnologia, o convite a buscar outras formas de entender economia e progresso, o valor próprio de cada criatura, o senso humano de ecologia, a necessidade de um debate sincero e honesto, a responsabilidade séria da política internacional e local, a cultura do descartável e a proposta de um novo estilo de vida. temas nunca são considerados fechados ou abandonados, mas são constantemente retomados e enriquecidos" (LS, 16).
E Davi Kopenawa, Yanomami, nos dá sua visão conectada e integral:
"Na floresta, a ecologia somos nós, os humanos. Mas também somos nós, os xapiri (espíritos), os bichos, as árvores, os rios, os peixes, o céu, a chuva, o vento e o sol . Tudo que vem da existência da floresta, longe dos brancos; tudo que ainda não tem cerca. As palavras da ecologia são as nossas velhas palavras (...) nascemos no centro da ecologia e crescemos lá, quando não houver mais "xamãs" que detenham os céus, eles desmoronarão."
O chefe Seattle, em carta ao presidente dos Estados Unidos, Franklin Pierce (1804-1869), afirma:
"Ensine a seus filhos que a terra é nossa mãe. O que acontece com a terra acontecerá com os filhos da terra. 3194-bb3b-136bad5cf58d_ Nós sabemos: a terra não é do homem, o homem é da terra. Sabemos disso. Tudo está ligado, como o sangue que une uma família. Tudo está ligado.
O que acontecer com a terra acontecerá com os filhos da terra. O homem não teceu a teia da vida; ele é apenas um fio. O que ele faz com a tela, ele faz consigo mesmo.
A Palavra de Deus: "A terra geme em dores de parto" (Rom 8,22):
“Sabemos que até hoje toda a criação geme e sofre dores de parto.
E não é só ela; mas também nós, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a redenção do nosso corpo.
Pois é na esperança que somos salvos. Agora, a esperança que vemos já não é esperança: o que vemos, ainda podemos esperar?
"Crescemos pensando que éramos seus donos e governantes, autorizados a saqueá-lo. A violência que reside no coração do homem, ferido pelo pecado, também se manifesta nos sintomas de doença que vemos no solo, na água , no ar e nos seres vivos. Portanto, entre os pobres mais abandonados e abusados está a nossa terra oprimida e devastada, que "geme e sofre as dores do parto". Esquecemos que somos nós mesmos terra (cf. Gn 2,7). Nosso próprio corpo é feito dos elementos do planeta, seu ar é o que nos dá fôlego e sua água nos dá vida e nos restaura”. (LS 2).
Interiorização diante do crucificado e partilha
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Quando vemos o crucificado, podemos ver a madeira cortada?
Não há crucificado sem lenha cortada:
Reserve um momento para contemplar o crucificado das vigas cortadas. Em um momento de interiorização, coloque o crucificado de cabeça para baixo, olhando-o do lado da madeira cortada.
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Como Congregação, nos sentimos afetados, desafiados pelo problema, sentindo os gritos da terra, dos territórios e do planeta?
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Como responder ao grito da terra que, ao mesmo tempo, é o grito dos pobres?
Oração cristã com a criação - Papa Francisco
Nós te louvamos, Pai, com todas as tuas criaturas que saíram da tua mão poderosa.
Eles são seus, cheios de sua presença e sua ternura. Nós te louvamos!
Jesus, Filho de Deus, por meio de ti tudo foi criado.
Você foi formado no ventre de Maria, você se tornou parte desta terra
e você olhou para este mundo com olhos humanos.
Hoje você está vivo em cada criatura por meio de sua glória ressurreta.
Espírito Santo, que com a tua luz guias este mundo para o amor do Pai.
et acompanhe os gemidos da criação, você também vive em nossos corações
para nos empurrar para o bem. Louvado seja você!
Senhor Deus, Uno e Trino, magnífica comunidade de amor infinito, ensina-nos a contemplar-te na beleza do universo, onde tudo nos fala de ti.
Desperte nosso louvor e gratidão por cada ser que você criou.
Dai-nos a graça de nos sentirmos intimamente unidos com tudo o que existe.
Deus amoroso, mostra-nos o nosso lugar neste mundo como instrumentos do teu amor
pois todos os seres desta terra, desde nenhum deles é esquecido por Ti.
Ilumine aqueles que têm poder e dinheiro para que não caiam
no pecado da indiferença, que amam o bem comum,
promova os fracos e cuide deste mundo em que vivemos.
Os pobres e a terra clamam: Senhor, coloca-nos sob o teu poder e a tua luz, para proteger cada vida, para preparar um um futuro melhor, para que venha o teu Reino de justiça, paz, justiça .amor e beleza. Abençoado você é! Um homem.
Pai Nosso e Ave Maria
(Canção da terra: Somos parte da terra, a terra é parte de nós, ou outra de sua escolha)
A terra é tão linda (Hugues Aufray): https://www.youtube.com/watch?v=qYFyc2JYQmU
Você que sabe cantar com o vento, você que conhece as areias e o mar
Florestas selvagens Águias e lobos
De costa a costa, lembre-se de nós
A terra é tão linda O céu é tão grande Vai minha andorinha A noite está caindo (duas vezes)
Você que sabe navegar até as estrelas Você que também sabe falar com vulcões
De desertos de gelo Para terra de fogo de espaço em espaço
Vá o quanto puder Vá minha andorinha) (Na asa do vento)
A terra é tão linda O céu é tão grande Vai minha andorinha Busca a primavera
A terra é tão linda O espaço é tão grande Vai minha andorinha O mundo está esperando
A terra é tão linda Ainda dá tempo Vai minha andorinha A noite está caindo
SSugestão: Enquanto canta, espalhe a terra num espaço do jardim ou num vaso.