Introdução

A economia solidária tem como objetivo uma forma diferente de fazer economia. Ela coloca a pessoa no centro de suas preocupações e ações. Por isso nossas constituições nos orientam que a economia solidária encontra seu fundamento no mistério da Trindade Econômica, ou seja, a Trindade que se desdobra historicamente para nós na obra providencial de nossa salvação, e na Encarnação de Jesus, que "era rico, mas tornou-se pobre, e em tudo assumiu a condição humana" (Phil. 2:7), bem como no exemplo das primeiras comunidades cristãs onde "tudo era em comum entre eles, e nas suas casas partilhavam o pão na alegria e na simplicidade de coração" (Atos 2:44 e 46).

Canto

PALAVRA DE DEUS: Atos 2:42-47.

Reflexão sobre o tema

Quando se diz que os primeiros cristãos tinham tudo em comum e que alguns ofereciam seus bens em sacrifício pelos necessitados, não se tratava simplesmente de dar tudo, mas de uma ilustração do poder do amor, da solidariedade espontânea, da aceitação e do reconhecimento fraterno, pois viver em comunhão implica a partilha cotidiana.

Em outras palavras: a comunhão em Cristo e entre os membros nunca é puramente espiritual no sentido metafísico da palavra, mas uma espiritualidade encarnada que compromete a vida em todas as suas dimensões.

Entretanto, nosso compromisso com a vida, a comunhão e o serviço requer

• uma forma de ser, para não ser e não se tornar um ativismo institucional

• um encontro com Jesus Cristo o Deus solidário (a multiplicação dos pães, Mt 16,9-11 , Jo 6 1-16.

O serviço, a partilha e a solidariedade nascem e retiram sua força deste encontro com Jesus Cristo e sua Igreja. O centro desta vida comunitária e a fonte de sua renovação permanente é o culto a Deus no sentido mais amplo do termo, ou seja, além de nossas tradições.

É na liberdade, na alegria e no poder do Espírito Santo que se forma a comunhão. A comunhão na qual ninguém pode ser excluído, pois o dom da vida é distribuído sem medida.

É por isso que não basta nos limitarmos ao serviço caritativo de ajuda aos necessitados, mas é necessário e indispensável que esta ajuda, dada por amor ao próximo em necessidade, nos leve a nos engajar na luta por uma vida mais justa, mais solidária e mais humana.

            Da mesma forma, o Papa Francisco nos interpela com estas palavras: "Sei que vocês são capazes de escutar com o coração os gritos cada vez mais angustiados da terra e de seus pobres que pedem ajuda e responsabilidade, ou seja, alguém que "responde" e não vira as costas... "Eu peço a vocês, não deixem os outros serem os protagonistas da mudança! São vocês os que têm futuro! Peço a vocês que sejam construtores do mundo, que se comprometam no trabalho por um mundo melhor". (Papa Francisco)

Com o mesmo espírito das primeiras comunidades cristãs, nossas primeiras irmãs, vivendo com Emilie, expressaram sua experiência cotidiana nas Memórias afirmando: "Entre nós não havia ambição, nem ciúmes, nem desejo dos primeiros cargos, nem pretensão. A santa pobreza e a caridade que nossa Boa Madre amava tanto eram nossa glória e nosso adorno". (Memórias. 258).

 

Interpelação

• Qual é minha maneira de viver a economia solidária em comunidade, província e congregação?

• Como me sinto interpelada na gestão de minhas qualidades, da responsabilidade que me foi confiada e dos bens disponibilizados em minha missão?

• Como cuido do bem comum e em que espírito eu o administro?

FUNDO MUSICAL -  Interiorização

Partilha

Pai Nosso e Ave Maria

Oração:

Deus nosso Pai, por intercessão de Maria Imaculada, concede-nos de sermos mulheres de nosso tempo, vivendo na Igreja as orientações relativas ao tema dos recursos e da partilha, solidárias, sensíveis ao clamor dos pobres, assumindo nosso carisma em corresponsabilidade, vivendo com coerência nosso voto de pobreza, administrando nossos bens de maneira responsável e simples, a fim de praticar a partilha e contribuir na construção de um mundo mais justo.  Amém

 

Canto à Maria à escolha

Accueil :

Nous prenons conscience que nous sommes toujours en la présence aimante de Dieu, source de toute création, nous lui demandons avec humilité de disposer nos cœurs à l'écoute et à le laisser recréer son amour en nous.

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Chant  ou un autre au choix.

Le prophète : https://youtu.be/PI8Eq8qkras

Envoie-moi : https://youtu.be/x0JNjgQ6Eqw

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Réflexion sur le thème :

Nous croyons que Dieu a un rêve pour chaque personne. Un rêve qui donne un sens à la vie, un don unique qui rend la personne heureuse lorsqu'il est réalisé, lorsqu'il est mis au service de l'humanité, lorsque son amour est recréé en Dieu.

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Nous faisons nôtre ce rêve, en tant qu'apprentis disciples de Jésus. Ce rêve n'est jamais individuel, il nécessite une ouverture aux autres, à la communauté, pour favoriser les opportunités et les moyens de mieux discerner le projet de vie.

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Le témoignage de chaque génération est très important et significatif pour les générations qui suivent. Chaque fois que nous nous réenchantons avec notre vocation, nous sommes un point de référence pour que ceux qui viennent après nous soient encouragés à découvrir leur don unique et à le vivre avec passion, réalisant ainsi le rêve de Dieu.

Parole biblique :  "Avant de te former dans le ventre de ta mère, je t'ai connu, et avant que tu naisses, je t'ai consacré ; je t'ai établi  comme prophète des nations." (Jérémie 1:5)

" Mon âme glorifie le Seigneur, mon esprit se réjouit en Dieu, mon sauveur... il a pris Israël, son serviteur, par la main, se souvenant de sa miséricorde, comme il l'avait promis à nos ancêtres... " (Luc 1, 47, 54, 55).

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Temps de l'intériorisation :

• Ouvrons-nous nos maisons pour accompagner les différentes formes d'appartenance à notre famille charismatique : que ce soit comme sœurs, laïcs, frères, volontaires, amis, etc., nous ouvrant ainsi à la réalisation du rêve de Dieu manifesté dans la variété des dons et des vocations ?

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• Avons-nous opté pour les jeunes dans notre mission charismatique, sachant qu'en eux le rêve de Dieu se manifeste avec fraîcheur et avec des horizons d'avenir ?

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Partage :

Nous entamons une conversation de cœur à cœur avec la communauté, nous pouvons partager nos dons : spirituels, intellectuels, de créativité, nos choix charismatiques...

Où avons-nous perçu que Jésus marche avec nous... que son rêve du Royaume se consolide en nous chaque jour.

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Conclusion :

Être chrétien ne consiste pas seulement à appartenir à une église ou à être une bonne personne. Il s'agit plutôt de suivre les traces de Jésus en prenant son évangile au sérieux et en laissant l'esprit prendre les rênes de nos vies, contribuant ainsi à transformer le cauchemar que vit notre  dans le rêve de Dieu. Marie Immaculée a incarné, pour ainsi dire, le rêve de Dieu en elle-même, la passion pour le Royaume du Fils et le feu de la tendresse pour l'humanité de l'Esprit et nous invite à rêver avec elle l'accomplissement des promesses de Dieu pour les pauvres et les petits, les favoris du Royaume de Dieu.

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Prière final

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Réveille-toi, ô mon âme, aux rêves sacrés qui s'agitent en toi.

Éveille-toi à l'imagination du cœur et au grand espoir  de ce qui est encore à venir.

N'aie pas peur. Réveille-toi, ô mon âme. Aux rêves sacrés qui s'agitent en toi.

 (adapté de John Philip Newell)

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(Écoute en silence pendant quelques minutes, dans le fond sacré de ton être, le rêve du charisme bleu, les rêves que Dieu t’inspire, les rêves de Dieu pour le peuple, le rêve de Dieu pour notre famille charismatique).

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Chant à Marie